03/03/2023

Você sabia que 1 bilhão de pessoas no planeta pode estar com deficiência ou insuficiência de vitamina D1? Bem, os mais novos podem demorar para notar este problema, mas os sintomas de falta de vitamina D em idosos são urgentes, sendo mais fáceis de notar e podem ser muito perigosos.

Assim como outros problemas de saúde, a deficiência de vitamina D pode representar um grande risco para a população mais idosa. E, como o cenário no Brasil indica uma maior expectativa de vida para os brasileiros, nada melhor do que aprender a importância da vitamina D para idosos e os perigos da sua falta.

Confira esse texto até o final. Aqui, vamos falar sobre a importância do nutriente, como fazer a reposição de vitamina D em idosos e tudo mais sobre o tema.

Boa leitura!

Vitamina D baixa em idosos: quais são as causas?

O envelhecimento da pele, a mudança de hábitos e a insuficiência de alguns órgãos são alguns dos diversos fatores que podem causar a deficiência de vitamina D na população mais idosa2.

Antes de mais nada, precisamos lembrar que o corpo envelhecido não funciona do mesmo jeito que os mais novos - e essa é a ordem natural da vida. Entretanto, alguns fatores externos também podem influenciar a vitamina D baixa em idosos, como a manipulação de medicamentos que atrapalham a absorção do nutriente1.

Não podemos esquecer que uma rotina mais caseira e com pouca exposição ao sol também pode resultar na deficiência de vitamina D1 2, já que o nutriente é sintetizado na pele com o “contato” dos raios solares.

Mas e as razões fisiológicas? Confira:

Envelhecimento da pele

Uma pesquisa colocou jovens e idosos saudáveis para tomar a mesma quantidade de sol no mesmo horário. O estudo mostrou que os mais novos produziram até três vezes mais vitamina D no sangue do que os mais velhos. Confira o gráfico:

Fonte: Vitamina D e envelhecimento2

Isso mostra que a pele envelhecida possui mais dificuldade em absorver os raios solares e, assim, produzir a vitamina D2. Isso pode acontecer por conta do processo de afinamento da pele, que é mais acentuada na população idosa.

Insuficiência dos rins

A falha na função renal, sintoma comum na parcela idosa da população brasileira, também pode impactar a produção de vitamina D. Afinal de contas, a versão ativa do nutriente, conhecida como 1,25-dihidroxivitamina D ou calcitriol, é sintetizada nos rins2.

Desse jeito, a insuficiência renal pode causar o mau funcionamento da enzima “1α – hidroxilase”, que é responsável pela síntese do nutriente. Sem ela, toda a vitamina D produzida pelo corpo ou ingerida na alimentação não é colocada em ação, já que os outros produtos da vitamina não são ativos2.

Qual a importância da vitamina D em idosos?

A vitamina D é muito importante para a saúde dos ossos e dos músculos, além de ajudar a manter o sistema imunológico funcionando corretamente. Simplificando, a vitamina D é indispensável para a absorção do cálcio. Ou seja, sem o nutriente, o seu corpo tem dificuldade em reter o mineral consumido na alimentação2 3.

Estudos mostram que um corpo com deficiência em vitamina D absorve cerca de 10% a 15% do cálcio e 60% do fósforo ingeridos - sendo esse último também importante para a saúde óssea1. Como você pode analisar, uma grande parte dos nutrientes é desperdiçado.

Nos músculos, ela é uma das responsáveis pela absorção de cálcio, pela síntese de proteína - principal combustível do sistema - e também pela contração e relaxamento muscular. Por isso, a vitamina D também está relacionada à massa e força dos músculos4.

Além disso, há estudos que comprovam a contribuição da vitamina D para a produção de células de defesa, como as Natural Killers e células T. Isso ajuda o sistema imunológico a funcionar de maneira correta5.

Quais são os sintomas de falta de vitamina D em idosos?

As quedas, as fraturas e a fraqueza muscular são os principais sintomas de falta de vitamina D em idosos. Isso está diretamente relacionado com a ligação do nutriente e a absorção do cálcio, que é o principal material dos ossos4.

Para mostrar que estamos falando a verdade, confira alguns dados4:

  •  o índice de quedas é 40% maior em indivíduos com 80 anos ou mais;
  • 10% das quedas resultam em fraturas;
  • 20% dos casos de fraturas podem levar à morte;
  • 50% deles deixam o idoso dependente de ajuda de terceiros

Alarmantes, não? As quedas e, por consequência, as fraturas são causadas por conta da fraqueza muscular e óssea, sendo representadas pela sarcopenia e osteoporose, respectivamente. E, como o nutriente impacta diretamente a saúde desses sistemas, isso faz com que esses sejam os principais sintomas de falta de vitamina D em idosos4.

Estudos também mostram que idosos com hipovitaminose D, que é o termo científico para a deficiência desta vitamina, também podem apresentar mais sintomas depressivos. Isso mostra que o nutriente é importante tanto para o físico quanto para a mente6.

Como fazer a reposição de vitamina D em idosos?

Além da radiação solar, os idosos podem garantir a vitamina D por meio dos alimentos. Entretanto, a ingestão do nutriente por meio das refeições representa apenas 10% dos índices de vitamina D, sendo insuficiente para essa população.

Ainda vale ressaltar que os idosos fazem parte do grupo de risco de absorção da vitamina D. Confira o gráfico dos níveis recomendados do nutriente de acordo com a idade:

Fonte: Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D7

Por isso, além de tomar até 20 minutos de sol todos os dias, os idosos podem contar com a ajuda dos suplementos alimentares.

A suplementação de vitamina D para idosos é indicada?

Sim. Estudos mostram que a suplementação de vitamina D para idosos pode ajudar a evitar quedas e fraturas. Uma pesquisa revelou que a suplementação alimentar com vitamina D pode diminuir até 72% o risco desses acidentes3.

Os estudos também mostram que a suplementação de vitamina D com cálcio surte efeito no sistema esquelético e muscular, já que muitos idosos apresentam pouca ingestão do mineral3

Os suplementos Vitamina D Addera Cal 2.000UI e Vitamina D Addera Cal 1.000UI foram desenvolvidos pela Addera, vitamina D número 1 do Brasil8 e a mais recomendada pelos médicos no país9.

Eles foram fabricados com doses recomendadas de vitamina D, Cálcio Citrato Malato (CCM), vitamina K2 e magnésio. Ou seja, reunimos os principais nutrientes que ajudam a manter os ossos saudáveis. Confira!

dos Santos Cruz, V. M., & Figueiredo, E. F. G. (2020). A importância da vitamina D para saúde dos idosos. Brazilian Journal of Health Review, 3(6), 18476-18487. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/download/21507/17155. Acesso em: janeiro de 2023.


da Costa, João Pedro Rijo. Vitamina D e envelhecimento. Disponível em: https://www.uece.br/nutrindowp/wp-content/uploads/sites/82/2021/07/Vitamina-D-e-envelhecimento.pdf. Acesso em: janeiro de 2023.


de Mello, R. G. B., Schneider, R. H., Collares, F. M., & Dalacorte, R. R. (2010). Vitamina D e prevenção de quedas em idosos: uma revisão sistemática. Scientia Medica (Porto Alegre). Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/download/5460/5434/0. Acesso em: janeiro de 2023.


Pedrosa, M. A. C., & Castro, M. L. (2005). Papel da vitamina D na função neuro-muscular. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/Lzjvc9fV47KFxrDKRSDn5rv/abstract/?lang=pt. Acesso em: janeiro de 2023.


LICHTENSTEIN, Arnaldo et al. Vitamina D: ações extraósseas e uso racional. Revista da Associação Médica Brasileira. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0104423013001504. Acesso em: janeiro de 2023.


Lima, M. T. D. R. (2013). Associação da hipovitaminose D com sintomas depressivos em idosos independentes com 80 anos ou mais. Disponível em: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48592. Acesso em: janeiro de 2023.


Maeda SS, et al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D. Endocrinol Metab. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/fddSYzjLXGxMnNHVbj68rYr/?lang=pt. Acesso em janeiro de 2023.


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