Antes de respondermos à pergunta &ldquocomo saber se meu filho tem imunidade baixa&rdquo, é importante que você entenda como funciona o sistema imune de uma criança.
Primeiro, você deve saber que seu filho, assim como toda criança, tem um sistema imunológico imaturo e, por isso, mais suscetível à infecções. Isso acontece principalmente até os 2 anos de idade ¹.
A imunidade da criança começa a se formar ainda na gestação, quando a mãe transfere anticorpos para o bebê. Porém, esses anticorpos maternos permanecem apenas até cerca de um ano de idade 1 e 2.
Depois que o neném nasce, a amamentação vai ser fundamental para auxiliar a desenvolver sua imunidade. Isso porque o leite materno é capaz de fornecer ao bebê milhões de glóbulos brancos, principal célula de defesa do nosso corpo, além de muitos outros nutrientes importantes 1 e 2.
Entre nove meses a um ano de vida, quando o bebê perde os anticorpos transferidos pela mãe, ele começa a ficar doente e, a partir do contato com esses agentes infecciosos, começa a criar sua própria &ldquomemória imunológica'', que vai ajudá-lo a enfrentar futuras reinfecções ².
Outro fator que desempenha importante papel na construção da imunidade de seu filho são as vacinas, que vão contribuir ainda mais para a produção de anticorpos contra diversos agentes infecciosos ao longo da infância e da vida 1 e 2.
Como saber se meu filho tem imunidade baixa?
Como mostramos no tópico anterior, pelo fato da criança ter um sistema imune ainda em formação, ela tende a ser mais suscetível a infecções.
De acordo com informações da Sociedade de Pediatria de São Paulo, as infecções respiratórias causadas por vírus são responsáveis pela maioria das doenças em crianças, chegando a ocorrer de 6 a 8 vezes por ano nos menores de 5 anos ².
Essas infecções causadas por vírus, geralmente passam sozinhas, dependendo apenas de como o corpo reage, ou seja, da resposta imunológica de cada pessoa ².
Mas na criança, quanto mais nova ela for e quanto mais ela for exposta a diferentes vírus, mais difícil será melhorar da infecção e maior será a chance de se infectar por outro vírus. Por isso que nos pequenos as infecções acabam sendo mais decorrentes, acontecendo, muitas vezes, uma após a outra ².
Alguns fatores podem contribuir para que essas &ldquoviroses&rdquo sejam ainda mais frequentes ²:
- nascimentos prematuros, pois a criança recebe anticorpos maternos por menos tempo, o que prejudica sua imunidade
- falta de aleitamento materno, já que, como dissemos, a amamentação fornece anticorpos importantes para a imunidade do bebê
- exposição maior aos vírus, em ambientes onde circulam outras crianças e adultos infectados. Isso se dá principalmente nas creches, que geralmente recebem crianças bem pequenas e com desmame precoce.
Como explicamos, essas infecções tendem a ir embora sozinhas. Algumas medidas simples, como alimentação saudável e ficar longe de ambientes onde haja exposição excessiva, no momento da doença, contribuem para essa melhora ².
Porém, essas viroses podem se complicar devido a infecções bacterianas secundárias, que surgem devido à imunidade da criança estar fragilizada por conta do vírus. Portanto, você deve se preocupar quando seu filho tiver ²:
- comprometimento do estado geral, com sintomas como prostração e perda do apetite
- febre persistente a mais de 3 dias
- falta de ar, cansaço e respirar com dificuldade mais do que 50 vezes em um minuto.
Quando me preocupar com a imunidade do meu filho?
Você ainda pode estar se perguntando &ldquook, mas como saber se meu filho tem imunidade baixa?&rdquo, ou melhor, mais baixa do que é normal para uma criança, correto?
Se essas infecções se repetem com muita frequência, principalmente dando lugar a outras doenças oportunistas bacterianas, a criança precisa constantemente de antibióticos e demora muito a se recuperar, uma imunodeficiência primária pode estar por trás desses episódios ³.
As imunodeficiências primárias englobam cerca de 300 doenças de origem genética, que afetam os glóbulos brancos, células responsáveis pela defesa do organismo ³.
Esse tipo de condição causa infecções de repetição, que mais frequentemente são respiratórias, mas também podem acometer garganta, ouvidos, causar diarreias crônicas na criança, entre outras manifestações clínicas ³.
Em um documento disponibilizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, o órgão alerta para os 10 sinais da imunodeficiência primária na criança 4:
- Duas ou mais Pneumonias no último ano
- Quatro ou mais novas Otites no último ano
- Estomatites de repetição ou Monilíase por mais de dois meses
- Abcessos de repetição ou ectima
- Um episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite, septicemia)
- Infecções intestinais de repetição / diarreia crônica / giardíase
- Asma grave, doença do colágeno ou doença auto-imune
- Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por Micobactéria
- Fenótipo clínico sugestivo de síndrome associada a Imunodeficiência
- História familiar de imunodeficiência.
Qual médico procurar se meu filho tiver imunidade baixa?
Se ainda não conseguimos responder à sua pergunta sobre como saber se seu filho tem imunidade baixa, talvez você esteja na dúvida sobre o que fazer se acredita que sim, não é mesmo?
Em primeiro lugar, independente de qualquer sinal de problemas com as defesas da criança, é preciso destacar que o acompanhamento com o pediatra é essencial.
O médico do seu filho, por conhecer todo seu histórico de saúde, vai poder reconhecer mais facilmente algum sintoma incomum, que o leve a desconfiar de possíveis alterações em sua imunidade.
Se for o caso, ele pode encaminhá-lo a um especialista da área, um imunologista, médico capacitado para diagnóstico e tratamento das imunodeficiências primárias 5.
Base da imunidade infantil: aleitamento materno, VACINA e dieta nutritiva
A manutenção da imunidade infantil depende principalmente de dois fatores essenciais, sobre os quais já falamos anteriormente: a vacinação e o aleitamento materno 6.
De acordo com informações da SBP, em sua campanha &ldquoInformar, amamentar e imunizar&rdquo, o aleitamento materno protege a criança contra diversas doenças infecciosas e alérgicas.
Além disso, pesquisas apontam que crianças amamentadas respondem mais rapidamente às vacinas, que são fundamentais para ajudar o organismo da criança a criar anticorpos específicos contra determinadas enfermidades 6.
Por isso, para ajudar a imunidade de seu filho, amamente-o e não esqueça das vacinas!
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo durante os seis primeiros meses de vida, e de forma complementar até os dois anos 7.
Complementando essa amamentação, a partir dos seis meses de idade, tem início a introdução alimentar na criança, que deve oferecer os nutrientes necessários para seu bom desenvolvimento 7.
Uma alimentação balanceada em proteínas, gordura e carboidratos e rica em vitaminas e minerais é essencial para o crescimento e desenvolvimento cognitivo adequado da criança, além de também auxiliar na formação da resistência a doenças 7.
Essas vitaminas e minerais, na maioria das vezes, podem ter suas necessidades supridas naturalmente, através da alimentação.
Em outros casos, o uso de suplementos pode ser indicado. Como acontece com a vitamina D, que tem a suplementação recomendada pela SBP, para bebês até os 2 anos de idade, como forma de prevenção do raquitismo 8.
Mas sempre converse com o pediatra do seu filho antes de iniciar qualquer suplementação, ok?
Além disso, também é importante optar por suplementos bem avaliados e marcas responsáveis. Addera, por exemplo, vitamina D mais recomendada pelos médicos no país9, tem Addera + Imunidade em seu portfólio, um complexo vitamínico com vitaminas D, A , C, B6 e B12, metilfolato, ferro e zinco para auxiliar o funcionamento do sistema imune.
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Como aumentar a imunidade do bebê. Disponível em <a href="https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/como-aumentar-a-imunidade-do-bebe/" target="_blank" rel="noopener"><https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/como-aumentar-a-imunidade-do-bebe/;</a>. Acesso em junho/2021;
Sociedade de Pediatria de São Paulo. INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS NA CRIANÇA: O QUE FAZER. Disponível em <a href="https://www.spsp.org.br/2014/05/26/infeccoes-respiratorias-na-crianca-o-que-fazer/" target="_blank" rel="noopener"><https://www.spsp.org.br/2014/05/26/infeccoes-respiratorias-na-crianca-o-que-fazer/;</a>. Acesso em junho/2021;
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Imunodeficiência primária: entenda o que é e conheça o teste capaz de detectá-la. Disponível em <a href="https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/imunodeficiencia-primaria-entenda-o-que-e-e-conheca-o-teste-capaz-de-detecta-la/" target="_blank" rel="noopener"><https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/imunodeficiencia-primaria-entenda-o-que-e-e-conheca-o-teste-capaz-de-detecta-la/;</a>. Acesso em junho/2021;
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Imunodeficiência Primária - Os Dez Sinais de Alerta. Disponível em <a href="https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/img/documentos/doc_imunodeficiencia_primaria.pdf" target="_blank" rel="noopener"><https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/img/documentos/doc_imunodeficiencia_primaria.pdf;</a>. Acesso em junho/2021;
Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). O papel do Alergista/ Imunologista Clínico na pandemia COVID-19. Disponível em <a href="https://asbai.org.br/wp-content/uploads/2020/04/Doc_Papel_do_Alergista_na_COVID.pdf" target="_blank" rel="noopener"><https://asbai.org.br/wp-content/uploads/2020/04/Doc_Papel_do_Alergista_na_COVID.pdf;</a>. Acesso em junho/2021;
Site campanha SBP. Informar, amamentar e imunizar. Disponível em <a href="https://www.amamentareimunizar.com.br/" target="_blank" rel="noopener"><https://www.amamentareimunizar.com.br/;</a>. Acesso em junho/2021;
Sociedade de Pediatria de São Paulo. ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DA CRIANÇA É FUNDAMENTAL PARA O BOM DESENVOLVIMENTO. Disponível em <a href="https://www.spsp.org.br/2015/02/26/alimentacao-complementar-da-crianca-e-fundamental-para-o-bom-desenvolvimento-2/" target="_blank" rel="noopener"><https://www.spsp.org.br/2015/02/26/alimentacao-complementar-da-crianca-e-fundamental-para-o-bom-desenvolvimento-2/;</a>. Acesso em junho/2021;
Portal da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Hipovitaminose D em pediatria: recomendações para o diagnóstico, tratamento e prevenção. Disponível em <a href="https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2016/12/Endcrino-Hipovitaminose-D.pdf" target="_blank" rel="noopener"><https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2016/12/Endcrino-Hipovitaminose-D.pdf;</a>. Acesso em junho/2021;
Close-up Dezembro/ 2020.
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