03/03/2023

Você já deve ter ouvido falar que o óleo de fígado de bacalhau é uma boa fonte de vitamina D, certo? Mas, e se a gente te contasse que o órgão hepático humano também está relacionado com esse nutriente, fazendo parte da sua captação e do seu bom aproveitamento? Então, qual é a importância da vitamina D para o fígado?

Antes de mais nada, você precisa saber que, antes de ser metabolizada na sua versão ativa, a vitamina D passa por duas transformações: uma delas no fígado e a outra nos rins1. Isso, por si só, já mostra a importância de manter o órgão saudável.

Entretanto, ainda existem estudos que mostram que também existem benefícios da vitamina D para o fígado, inclusive quando o órgão está doente. Então, que tal entender melhor qual a relação entre o nutriente e a maior glândula do corpo humano?

Então, se você ouviu falar que tomar vitamina D pode prejudicar o fígado e ficou com medo, continue com a gente. Aqui, também vamos falar sobre como cuidar da saúde do fígado e, é claro, mostrar quais vitaminas são boas para o órgão. Boa leitura!

Qual a importância do fígado para a vitamina D?

O fígado é importante para a vitamina D porque é responsável pela produção da 25-hidroxivitamina D, também conhecida como calcifediol. Esse nutriente é o produto da vitamina D mais presente na sua corrente sanguínea, mas ainda não é capaz de atuar no corpo1 2.

Isso só acontece quando o calcifediol é transportado para os rins, local em que é metabolizado na 1,25-dihidroxivitamina D - também conhecida como calcitriol. Neste caso, essa é a versão ativa da vitamina D – ou seja, é ela que age nos sistemas e órgãos humanos, proporcionando os seus variados benefícios1 2.

Então, como você pode perceber, o fígado é uma etapa essencial para toda a vitamina D produzida pela sua pele ou ingerida nas refeições diárias. Para você ter uma visão mais clara, confira a imagem a seguir: 

Fonte: Vitamina D: ações extraósseas e uso racional2

A vitamina D pode prejudicar o fígado?

Não. Quando o seu corpo está funcionando adequadamente, a síntese hepática da vitamina D acontece sem prejudicar o órgão. Por outro lado, pesquisas apontam que um fígado doente pode atrapalhar a produção do nutriente3 4.

Hoje em dia, muitos estudos mostram que alguns problemas hepáticos, como hepatites, cirrose e a doença do fígado gordo não alcoólico (também conhecida como esteatose hepática), podem prejudicar a ação da vitamina D3 4.

Isso pode acontecer porque um fígado lesionado tem mais dificuldade em transformar a vitamina D em 25-hidroxivitamina D. Como resultado, as pesquisas demonstram que muitos pacientes com problemas hepáticos apresentam baixa absorção de cálcio e, consequentemente, menos massa óssea3.

Esses dados são ainda mais preocupantes quando analisamos que grande parte da população do Brasil não possui níveis ideais de vitamina D no corpo. Um levantamento analisou que quase 80% dos brasileiros possuem deficiência do nutriente5

Qual é a importância da vitamina D para o fígado?

Pesquisas mostram que a vitamina D pode ser benéfica para o tratamento de algumas condições hepáticas, como cirrose, hepatites e até o câncer de fígado. Entretanto, essa área ainda demanda mais estudos para ser melhor embasada4.

Então, por enquanto, podemos dizer que o fígado representa uma maior importância para a vitamina D do que o inverso. Afinal de contas, não devemos ignorar todos os benefícios que o nutriente exerce em seu corpo.

A principal ação da vitamina D é na absorção do cálcio pelo organismo humano. Para você ter uma noção, estudos mostram que o seu corpo consegue reter 40% a mais do mineral com os níveis da vitamina em dia6.

Por isso, indivíduos que possuem deficiência de vitamina D podem estar vulneráveis a desenvolver problemas ósseos, como a osteoporose. Isso acontece porque os ossos eliminam certas quantidades de cálcio todos os dias e, com a falta da vitamina, deixam de repor o mineral6

Além disso, a vitamina D ajuda o sistema imune a continuar funcionando adequadamente. Hoje em dia, sabe-se que o nutriente auxilia a produção de células T e outras células de defesa6.

E, pensando na saúde do fígado, a célula T possui efeito antiproliferativo em casos de câncer hepático. Ou seja, ela pode ajudar a evitar a reprodução das células defeituosas no fígado4.

Como cuidar da saúde do fígado?

Para cuidar da saúde do fígado, é essencial manter uma rotina ativa e uma alimentação balanceada. Isso porque, o “fígado gordo”, uma das condições hepáticas mais comuns, não possui tratamento farmacológico, mas pode ser evitado e ter seus sintomas diminuídos com uma mudança de hábitos7.

Então, para cuidar da saúde do fígado, você deve7:

  • fazer atividades físicas, exercitando-se sempre que puder;
  • não fumar, sendo o cigarro um dos principais fatores de piora em casos ligados ao fígado;
  • não beber em excesso, já que o álcool sobrecarrega o fígado e pode causar problemas, como a cirrose e a esteatose hepática;
  • diminuir o consumo de açúcar, assim como bebidas açucaradas, como sucos de saquinho e refrigerantes;
  • diminuir ou evitar o consumo de alimentos industrializados, priorizando sempre uma alimentação natural rica em vitaminas e minerais.

Alguns especialistas recomendam a dieta mediterrânea para cuidar da saúde do fígado. Pobre em carnes vermelhas, incentivando o consumo de peixes e tendo a azeite como gordura boa, esse estilo de vida demonstrou bons resultados em pessoas com esteatose hepática7.

Qual vitamina é boa para o fígado?

Estudos mostram que alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes podem ser recomendados para manter a saúde hepática em dia. Por isso, podemos citar a vitamina C e a vitamina E como bons nutrientes para o fígado7 8.

Entretanto, precisamos lembrar que apenas a ingestão dessas vitaminas não “cura” ou trata os problemas hepáticos. Para isso, você deve estar disposto a mudar seus hábitos - ou seja, eliminar vícios, exercitar-se e se alimentar corretamente.

Vitamina D para o fígado? Conheça a Addera Max

Como você viu ao longo deste texto, existem benefícios da vitamina D para o fígado e para todo o corpo. Então, aqui, vamos mostrar um produto pensando em quem tem problemas hepáticos e outras dificuldades de absorção deste nutriente.

A Addera Max foi desenvolvida pela Addera, vitamina D número 1 do Brasil9 e a mais recomendada pelos médicos no país10. Em sua fórmula, ela possui uma molécula inovadora, sendo mais solúvel e com uma maior disponibilidade para ser absorvida - o calcifediol.

O calcifediol é a versão da vitamina D já hidroxilada pelo fígado. Por isso, ela não passa pelo órgão e, assim, não demanda esforço para ser metabolizada.

Desse jeito, o produto pode ser uma ótima opção para quem tem dificuldade em absorver a vitamina D, como pessoas obesas e com problemas hepáticos.

Dê uma olhada na Addera Max para conhecer seus benefícios!

Luiz Claudio Gonçalves de Castro. O sistema endocrinológico vitamina D. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/MTXBWgkFtspJDGWNNJbmQzC/#. Acesso em: janeiro de 2023.


LICHTENSTEIN, Arnaldo et al. Vitamina D: ações extraósseas e uso racional. Revista da Associação Médica Brasileira. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0104423013001504. Acesso em: janeiro de 2023.


Moreira, R. O., Duarte, M. P. C., & Farias, M. L. F.. Distúrbios do eixo cálcio-PTH-vitamina D nas doenças hepáticas crônicas. Arquivos Brasileiros De Endocrinologia & Metabologia. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0004-27302004000400004. Acesso em: janeiro de 2023.


Keane JT, Elangovan H, Stokes RA, Gunton JE. Vitamin D and the Liver-Correlation or Cause? Nutrients. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5946281/. Acesso em: janeiro de 2023.


Jorge, Antonio José Lagoeiro et al. Vitamin D Deficiency and Cardiovascular Diseases. International Journal of Cardiovascular Sciences. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ijcs/a/8nGNrPGskVkNWGJSdTbHWzb/?lang=pt#ModalArticles. Acesso em: janeiro de 2023.


LICHTENSTEIN, Arnaldo et al. Vitamina D: ações extraósseas e uso racional. Revista da Associação Médica Brasileira. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0104423013001504. Acesso em: janeiro de 2023.


Mafalda Pinho Simões. Fígado gordo em crianças e adolescentes: uma bomba relógio para a saúde pública. Disponível em:https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/114301/2/278446.pdf. Acesso em: janeiro de 2023.


Fábio da Veiga Ued, Virgínia Resende S. Weffort. Vitaminas antioxidantes no contexto da doença hepática gordurosa não alcoólica em crianças e adolescentes obesos. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rpp/a/wZW5mRg5bV8sCrkppv5vyFh/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: janeiro de 2023.


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