Muito se fala sobre a relação entre vitamina D e covid-19. Mas é preciso ficar atento, pois nem todas as notícias que circulam nas redes são confiáveis e muitas vezes vendem soluções milagrosas para esse vírus.
O novo coronavírus, descoberto no final de 2019, já infectou mais de 140 milhões de pessoas no mundo todo, matando mais de 3 milhões. Dados apontados neste gráfico em tempo real, com o número de casos confirmados e de mortes pela doença.
Por tudo isso, é preciso ser responsável ao abordar formas de tratamento ou prevenção para esse vírus ainda tão desconhecido pela ciência, Addera reforça responsabilidade.
Alguns trabalhos científicos já demonstraram que a vitamina D pode ter um efeito anti-inflamatório, antimicrobiano e modulador da resposta imune. O que é importante, já que é o nosso sistema imunológico o responsável por combater o vírus ³.
Porém, esse cuidado com a imunidade deve ser de longo prazo, para ajudar o corpo a não deixar uma doença se instalar ou se agravar. Isso exige alguns cuidados contínuos, como vamos mostrar nos próximos tópicos.
Vamos lá?
Primeiro, como a vitamina D ajuda na imunidade?
Nós vimos que a relação entre vitamina D e Covid-19, no que tange ao tratamento e prevenção da doença, ainda não foi bem estabelecida pela ciência.
Porém, como apontamos, seu papel no sistema imunológico já foi demonstrado e comprovado. E como seria isso?
A vitamina D pode atuar como imunomoduladora, desempenhando papel tanto na nossa imunidade inata, que é aquela com a qual já nascemos, quanto na adaptativa, formada ao longo da vida pelo contato com agentes infecciosos (vírus, bactérias etc.) ³.
Na imunidade inata, ela tem um efeito estimulante, podendo auxiliar na proliferação das células de defesa e também de substâncias antimicrobianas, contribuindo para a eliminação de microorganismos invasores ³.
Na imunidade adaptativa, ao contrário, ela vai ter um papel inibidor, já que a vitamina D pode ajudar a controlar a liberação de substâncias inflamatórias, evitando inflamação exagerada do corpo, e também controlar a produção de anticorpos contra si mesmo (autoanticorpos) ³.
Saiba mais detalhes:
Como a vitamina D ajuda na imunidade?
Como cuidar da sua imunidade? 10 dicas essenciais
Em primeiro lugar, é necessário reforçar que, apesar da vitamina D ter um papel importante em sua imunidade, ela não é a única responsável por um sistema imune adequado. Além disso, sua suplementação deve sempre ser realizada sob orientação médica, ok?
Tendo isso em vista, vamos agora conhecer os cuidados necessários para manter sua imunidade em dia?
Antes de tudo, escolha um estilo de vida saudável e siga as diretrizes gerais de boa saúde para manter o sistema imunológico funcionando de maneira adequada 4.
Veja algumas dicas importantes:
- Não fume
- Se você bebe álcool, beba apenas com moderação
- Faça uma dieta balanceada e nutritiva e hidrate-se
- Pratique exercícios regularmente
- Mantenha bons níveis de vitamina D, ela é essencial para sua imunidade
- Mantenha um peso saudável
- Durma o suficiente
- Tome medidas para evitar infecções, como lavar as mãos com frequência
- Tente minimizar o estresse
- Mantenha as vacinas em dia.
Alimentos importantes para a imunidade
O que você come tem um papel importante para manter sua imunidade funcionando bem 5. Uma alimentação saudável e equilibrada, fornecendo os nutrientes de que o corpo necessita é fundamental para manter todo seu organismo funcionando perfeitamente 5.
Alguns nutrientes atuam como antioxidantes para proteger as células, outros apoiam o crescimento e a atividade das células imunológicas e produzem anticorpos 5. São eles:
- Zinco (castanhas, feijão, carne vermelha etc.)
- Selênio (castanha-do-pará, semente de girassol etc.)
- Ferro (feijão, carne vermelha, fígado etc.)
- Cobre (castanhas e sementes etc.)
- Ácido fólico (grãos integrais, espinafre, grão de bico etc.)
- Vitaminas A (gema de ovo, cenoura, espinafre etc.)
- Vitamina B6 (carnes, leite, ovos, banana, abacate etc.)
- Vitamina C (frutas cítricas, brócolis, couve etc.)
- Vitamina D(principal forma de obter é a exposição solar, mas está presente em alguns peixes gordurosos, cogumelos e gema de ovo)
- Vitamina E (sementes, castanhas, amendoim etc.).
Além disso, os microrganismos que vivem em nosso corpo, principalmente no intestino, desempenham um papel fundamental em nossa imunidade 5. Uma dieta essencial para manter esse microbioma é:
Alimentos probióticos (contêm bactérias úteis vivas)
- kefir
- iogurte com culturas ativas vivas
- kombucha.
Alimentos prebióticos (contêm fibras e oligossacarídeos que alimentam e mantêm colônias saudáveis dessas bactérias)
- alho
- cebola
- alho-poró
- bananas
- aspargos
- alcachofras
- algas marinhas.
Porém, uma regra geral que você pode adotar é manter uma dieta rica em fibras e vegetais, grãos integrais e leguminosas. Assim, você pode apoiar o crescimento de micróbios e a manutenção de nutrientes benéficos para sua imunidade 5.
O &ldquoPrato: Alimentação Saudável&rdquo (figura abaixo), criado por especialistas em nutrição da Harvard T.H. Chan School of Public Health, para mostrar às pessoas como fazer refeições saudáveis e equilibradas em seu dia a dia, também pode ajudá-lo. Veja:
Quando suplementar vitamina D é necessário para ajudar a cuidar da imunidade?
Já vimos que, apesar da relação entre vitamina D e Covid-19 ainda não estar totalmente definida, ela é importante para seu sistema imunológico. Além disso, vimos algumas maneiras de manter a imunidade em dia.
Mas talvez você ainda esteja se perguntando quando é necessário suplementar a vitamina D, para que ela não se torne insuficiente e deixe de auxiliar sua resposta imunológica, não é mesmo?
De acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a suplementação de vitamina D é indicada especificamente para pessoas com risco de deficiência 6, entre eles:
- Gestantes
- Idosos com histórico de fraturas
- Obesos
- Pacientes com doença renal crônica
- Pacientes com síndromes de má-absorção (fibrose cística, doença inflamatória intestinal como doença de Crohn)
- Pacientes com raquitismo/osteomalácia, osteoporose e hiperparatiroidismo secundário.
Além disso, de acordo com a SBEM, indivíduos com baixa insolação constituem-se na população com hipovitaminose D 6.
Atualmente, o estilo de vida não favorece a exposição solar adequada para a síntese cutânea de vitamina D, com cada vez mais atividades sendo realizadas em ambientes fechados.
Fatores como o uso de protetor solar e condições climáticas e ambientais também podem influenciar a &ldquoqualidade&rdquo dos raios UVB para a produção de vitamina D pela pele 7.
Segundo a SBEM, a hipovitaminose D constitui um problema de saúde pública em todo o mundo, podendo acometer mais de 90% dos indivíduos em certas populações 6.
Com isso, o uso de suplementos alimentares tem se mostrado uma alternativa segura para obter a vitamina D de que o corpo precisa.
Porém, reforçamos a importância de consultar um médico para orientar a suplementação.
Além disso, também é importante optar por suplementos bem avaliados e marcas responsáveis. Addera, por exemplo, é a vitamina D número 1 do Brasil, sendo a mais recomendada pelos médicos no país 8,9.
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