Um exame para vitamina D, conhecido como 25 hidroxivitamina D ou 25 (OH) D, é um teste de sangue realizado para avaliar as taxas desse nutriente no organismo.
Trata-se de um rastreamento indicado pelos médicos especialmente para grupos com maior risco de deficiência de vitamina D ¹. Entre eles:
- Pacientes com quadro de raquitismo ou osteomalácia
- Portadores de osteoporose
- Idosos com história de quedas e fraturas
- Obesos
- Grávidas e lactentes
- Pacientes com síndromes de má-absorção (fibrose cística, cirurgia bariátrica, doença inflamatória intestinal como doença de Crohn), insuficiência renal ou hepática, hiperparatiroidismo
- Pessoas que usam medicações que interfiram no metabolismo de vitamina D (anticonvulsivantes, glicocorticoides, antifúngicos, antirretrovirais, colestiramina, orlistat)
- Indivíduos com doenças granulomatosas e linfomas.
Um exame para vitamina D ainda pode ser indicado em outras situações clínicas relevantes e para indivíduos em regime de fotoproteção rigorosa ¹.
Mas vamos entender um pouco melhor como funciona esse teste e o que seus resultados indicam?
Como funciona o exame para vitamina D?
A vitamina D pode ser produzida pelo próprio organismo, quando a pele é exposta à luz solar e também é encontrada em alguns alimentos (ovos e peixes gordurosos, como salmão, atum e cavala).
Na corrente sanguínea, a vitamina D proveniente tanto dos alimentos quanto da síntese cutânea passa por algumas transformações até chegar em sua forma mais ativa no organismo, o hormônio 1,25(OH)2D3, ou calcitriol.
Porém, em um desses processos ela é transformada em uma forma de vitamina D chamada 25 hidroxivitamina D, também conhecida como 25 (OH) D ou calcidiol.
Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, &ldquohá um consenso de que a 25(OH)D (calcidiol) é o metabólito mais abundante e o melhor indicador para a avaliação do status de vitamina D&rdquo no organismo.
Portanto, o que um exame para vitamina D vai fazer é medir o nível de 25 (OH) D no seu sangue, para dizer se você tem suficiência ou não desse nutriente.
É um teste simples, que exige apenas a coleta de uma amostra de sangue para análise. Geralmente, também recomenda-se um jejum de 3 horas antes da realização do exame.
Valores de referência do exame para vitamina D
Agora que você já sabe para que serve o exame de vitamina D, quando é indicado e como é feito, vamos entender o que seus resultados podem indicar?
Os valores de referência da vitamina D discutidos na literatura médica, e reconhecidos pela diretriz da Endocrine Society, podem variar de 20 a 30 ng/mL ¹, sendo classificados da seguinte maneira:
- Concentrações séricas abaixo de 20 ng/mL são classificadas como deficiência
- Entre 20 e 29 ng/mL como insuficiência
- Entre 30 e 100 ng/mL como suficiência.
Dito isto, é importante entender que para avaliar suas taxas de vitamina D você deve procurar seu médico.
Ele é a pessoa mais indicada para solicitar esse exame, se houver necessidade, avaliar seus resultados e indicar o que você deve fazer para melhorar suas taxas.
O que pode ser feito se a vitamina D estiver baixa no exame?
Após realizar o exame para vitamina D, caso os resultados apontem a insuficiência ou até mesmo deficiência desse nutriente, seu médico vai indicar a melhor alternativa para o seu caso.
Para algumas pessoas, a inserção de certos hábitos diários, como tomar sol por alguns minutos do dia, ou comer mais alimentos ricos em vitamina D, ajuda a prevenir esses quadros.
Em países com boa incidência solar, 90% a 95% da vitamina D pode ser obtida através de síntese cutânea 2. Para isso, 10 a 15 minutos diários de sol são suficientes.
Porém,o melhor sol para vitamina Dé o de 10h às 16h, período com mais presença de raios UVB, radiação associada ao câncer de pele e envelhecimento precoce 3.
Por isso, você deve tomar as seguintes precauções:
- Deixe apenas braços e pernas expostos, protegendo partes sensíveis como rosto e colo
- Não exagere no tempo de exposição, para evitar a vermelhidão da pele, sinal de lesão pelo sol
- Quando terminar, proteja também o restante do corpo, seja com protetor solar ou roupas e demais acessórios adequados.
Já as fontes alimentares de vitamina D podem suprir apenas cerca de 20% do aporte diário necessário ao organismo 2.
Ela está presente em:
Dependendo de suas condições de saúde, sua rotina diária e afazeres, além do seu nível de deficiência desse nutriente, o uso de suplementação pode ser necessário para melhorar suas taxas de vitamina D.
Asuplementaçãoé recomendada principalmente para grupos com mais risco de deficiência desse nutriente ¹, os quais já mencionamos no começo deste artigo e/ou pessoas que tem seu exame de sangue alterado.
As doses diárias recomendadas podem variar, dependendo da idade e condições de saúde de cada pessoa.
Observe a tabela com a indicação de doses para manutenção de vitamina D indicadas pela SBEM:
Entre adultos e crianças saudáveis, essa dose varia entre 400 e 800 U.I. / dia. Já para a população com risco de deficiência de vitamina D (idosos, pacientes com osteoporose, grávidas, entre outros), ela pode chegar à necessidade de 2000 U.I. / dia.
Porém, reforçamos que a suplementação deve sempre ser realizada sob a orientação de um profissional de saúde.
Além disso, também é importante optar por suplementos bem avaliados e marcas responsáveis.Addera, por exemplo, é a vitamina D número 1 do Brasil, sendo a mais recomendada pelos médicos no país.4,5
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