27/04/2022

De acordo com os cientistas, existem 13 vitaminas fundamentais à vida1 e a maioria só pode ser obtida via alimentação ou suplementação. As únicas exceções produzidas em nosso próprio organismo são a B12 e a famosa &ldquovitamina do sol&rdquo. Talvez você até saiba o quanto ela é importante, mas tem alguma ideia de como o corpo produz vitamina D?

Aliás, é preciso esclarecer que, justamente por ser sintetizada no próprio corpo, tecnicamente a vitamina D não é uma vitamina. Suas características a aproximam mais dos hormônios, mas, por depender da ação de uma enzima para funcionar, um artigo publicado na revista Nature2 a definiu como um pré-hormônio.

Se você ficou confuso, não se preocupe. Nos próximos parágrafos vamos te levar em uma viagem pelo sistema endocrinológico da vitamina D para mostrar como é seu processo de síntese em nosso organismo.

Além disso, também abordaremos os fatores que podem prejudicar a produção desse nutriente e como a suplementação se apresenta como uma solução para manter a vitamina D circulando em nosso sangue. Boa leitura!

Como o corpo produz vitamina D?

Não é à toa que a vitamina D é chamada de &ldquovitamina do sol&rdquo. As estimativas indicam que de 80% a 90% do total desse nutriente que circula no corpo humano seja produzido na pele por meio da exposição solar3, enquanto o restante provém da dieta.

Seu processo de síntese3começa antes mesmo da incidência dos raios solares, ainda nas camadas profundas da epiderme. É ali que está armazenado o 7-deidrocolesterol (7-DHC).

Para que a produção da vitamina D se inicie, é preciso receber luz solar direta, especificamente a radiação ultravioleta B (UVB). A absorção dos raios solares pelo 7-DHC provoca uma quebra fotolítica que origina uma nova molécula chamada pré-vitamina D3.

Por conta de uma reação induzida pelo calor, a pré-vitamina D3 assume uma configuração mais estável e passa a ser denominada como vitamina D3, ou colecalciferol. A energia da formação dessa nova molécula a faz ser secretada e liberada na circulação sanguínea.

O colecalciferol também pode ser obtido em alimentos de origem animal, principalmente peixes, como salmão e atum. Além dele, a outra fonte alimentar de vitamina D é o ergosterol4, que recebe a denominação de vitamina D2 e é proveniente de fontes vegetais.

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Fonte:Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

Quando chegam ao fígado, as vitaminas sofrem um processo de hidroxilação mediado por uma enzima chamada CYP2R1. O resultado é a 25-hidroxivitamina D, mais conhecida como calcidiol.

Em seguida, o calcidiol segue para os rins, onde forma o calcitriol, a forma metabolicamente ativa da vitamina D, que passa então a exercer funções vitais no organismo relacionadas com:

  • Absorção de cálcio e fósforo
  • Formação de ossos e dentes
  • Funcionamento dos sistemas imune e muscular

Fatores que afetam a obtenção de vitamina D no corpo

Agora que você já sabe como o corpo produz vitamina D, é preciso lembrar que não se trata de um processo contínuo e independente. Existem alguns fatores, como o horário da exposição ao sol e a escassez de fontes alimentares, que podem prejudicar a quantidadedo nutriente em nosso organismo.

Em relação ao sol, a principal questão é que o horário mais propício para estimular a obtenção de vitamina D é entre 10h e 15h, quando ocorre a maior incidência dos raios UV3. Ou seja, justamente a faixa de horário que os dermatologistas recomendam evitar por conta dos riscos de queimaduras, lesões oculares e doenças na pele.

Isso se torna um problema porque, para o corpo produzir a vitamina D, o ideal é tomar sol sem filtro solar com o máximo de partes do corpo expostas. Embora o protetor seja essencial para a saúde da sua pele, ele acaba criando uma barreira que impede a ação dos raios solares5.

Para complicar ainda mais, o solzinho gostoso do início da manhã ou do final da tarde acabam não sendo uma opção. Os raios solares chegam muito fracos à nossa pele, o que reduz consideravelmente a produção de vitamina D5.

Já em relação à alimentação, a vitamina D, seja a D2 ou a D3, não é facilmente encontrada em alimentos. Na imagem abaixo, você confere as principais fontes alimentares do nutriente:

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Fonte: Adaptado de Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

Além de poderem ser escassas, a maioria delas não fornece o suficiente para atingir a recomendação diária de vitamina D. Por isso, o uso de suplementos se mostra uma boa alternativa.

A importância da suplementação de vitamina D

Para quem está preocupado em não conseguir obter vitamina D do sol, temos uma sugestão prática e segura: a suplementação.

Para saber quanto será preciso suplementar, é preciso lembrar da dosagem diária recomendada. As quantidades para adultos saudáveis ficam entre 600 e 2000 unidades internacionais por dia, enquanto para as crianças, a quantidade costuma ser de 400 a 1000 U.I. por dia4.

No entanto, a dosagem pode variar de acordo com a faixa etária, o grau de exposição solar e os hábitos alimentares de cada um. Por isso, também é importante buscar orientação profissional para conseguir todos os benefícios da vitamina D.

Além de quem não consegue tomar sol por algum motivo, a suplementação é especialmente indicada para quem tem deficiência de vitamina D6. Outros grupos que podem se beneficiar são obesos, uma vez que a vitamina D é captada pela gordura, e idosos, que perdem a capacidade de produzi-la com o envelhecimento da pele.

Se você quer saber mais sobre opções de suplementação, recomendamos uma visita ao site Addera para conhecer o suplemento alimentar de vitamina D3 mais recomendado pelos médicos7. Seja em comprimidos, cápsulas ou gotas, Addera é a vitamina D número 1 do Brasil.8

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