Se está aqui é porque deseja saber se avitamina D ajuda na imunidade, correto? Então vamos começar respondendo a essa pergunta:sim, pesquisas mostram que a vitamina D pode atuar comoimunomoduladora, ajudando a regular as respostas imunológicas do organismo ¹.
Mas como exatamente esse nutriente atua em nossos mecanismos de defesa? É o que vamos explicar em detalhes, neste artigo.
Vamos lá?
Como funciona o sistema imunológico?
Para saber se avitamina D ajuda na imunidade, e como ela faz isso, você precisa primeiro entender como funciona o sistema imunológico e seus mecanismos de defesa.
O sistema imune é composto por um conjunto de órgãos, tecidos e células, trabalhando conjuntamente para combater patógenos que tentamse instalar em nosso organismo, causando doenças².
Vamos começar falando sobre as principais células que compõem o sistema imunológico²,paraque, posteriormente, você entenda melhor como a imunidade funciona:
Linfócitos
Os linfócitos possuem um amplo poder de reconhecimento de antígeno e são constituídos por três grupos celulares: B, T e NaturalKiller(NK)².
Os linfócitos T possuem diversas funções importantes no sistema imune, mas as principais incluem:
- ativaçãode fagócitos (células que ingerem e destroem microrganismos)
- mortede células infectadas
- eauxílio para as células B.
Os linfócitos B têm como função a produção de anticorpos específicos contra um patógeno.
Os linfócitos NK (NaturalKiller) destroem as células infectadas sem permitir que expressem qualquer tipo de antígeno ativador da resposta imune específica.
Monócitos e macrófagos
Essas célulasfagocitam, ou seja, englobam e destroem patógenos ou partes de um tecido deteriorado, como em caso de fratura, tecido de cicatrização etc.².
Dendríticas(DC)
São células produzidas na medula óssea e que podem ser encontradas no sangue, pele e tratos digestivo e respiratório. São responsáveis pela identificação do agente infeccioso e desenvolvimento da resposta imune².
Como funciona a resposta imunológica?
Aresposta imunológicaé dividida em dois tipos:inata e adaptativa ².
Imunidade inataé aquela com a qual nós já nascemos e é caracterizada por uma resposta rápida, mas pouco específica contra os patógenos.
Aimunidade adaptativaé a que desenvolvemos ao longo da vida, quando somos expostos a agentes infecciosos. Tem a capacidade de identificar características específicas de cada patógeno e agir contra elas.
Veja como elas funcionam:
Imunidade inata ou natural
A resposta imunológica inata se dá através de barreiras responsáveis por impedir patógenos de entrarem ou se desenvolverem no organismo. São elas:
- Barreiras físicas(pele, pelos, muco etc.)
- Barreiras fisiológicas(acidez do estômago, temperatura do corpo etc.)
- Barreiras celulares(macrófagos e linfócitos NK)
Imunidade adquirida ou adaptativa
Quando a imunidade inata não consegue afastar os patógenos, a imunidade adquirida entra em ação.
Existem dois tipos de imunidade adquirida:
- Imunidade humoral: os linfócitosB produzem anticorpos que se ligam ao patógeno, em uma tentativa de neutralizá-lo antes que infecte as células
- Imunidade celular:quando as células já estão infectadas, os linfócitos T agem para promover a destruição do microrganismo ou até mesmo da célula infectada.
Veja um esquema da imunidade inata e adquirida em ação, no esquema abaixo:
Como a vitamina D ajuda na imunidade?
Agora que você já sabe como funciona nosso sistema imunológico, vamos entender de que maneira avitamina D ajuda na imunidade.
Como já dissemos no início deste artigo, esse nutriente ajuda a regular as respostas imunológicas do organismo, podendo desempenhar papel tanto na imunidade inata quanto na adaptativa¹. Mas como seria isso?
O efeito geral da vitamina D na imunidade inata é estimulante. Estudos indicam que ela pode auxiliar na proliferação de suas células de defesa, principalmente dos monócitos e macrófagos¹.
Além disso, tem a capacidade de promover a fagocitose, assim como a produção de substâncias antimicrobianas importantes, podendo aumentar a eliminação de bactérias, vírus e fungos invasores¹.
Na imunidade adaptativa, a vitamina D pode agir principalmente nas células T e DC. Mas aqui, ao contrário, ela vai ter mais um papel inibidor do que estimulante¹.
Isso porque a vitamina D pode ajudar a controlar a liberação de substâncias inflamatórias, evitando inflamação exagerada, e também controlar a produção de anticorpos contra si mesmo (autoanticorpos)¹.
Há ainda um consenso de que a vitamina Dajuda a programar células DC para tolerância e, com isso, ela pode ter uma aplicação terapêutica potencial para aliviar doenças autoimunes e inflamatórias¹.
Dose recomendada de vitamina D
Agora você já sabe que avitamina D ajuda na imunidadee de que forma ela faz isso. Então vamos entender o quanto precisamos obter diariamente desse nutriente para manter bons níveis no organismo.
As doses de manutenção de vitamina D preconizadas pelaSociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)variam de: 600 a 2000 U.I/dia para adultos e de 400 a 1000 U.I/dia para crianças³.
Como podemos observar na tabela da SBEM abaixo, indivíduos com maior risco de deficiência de vitamina D (idosos, pacientes com osteoporose, grávidas, entre outros), podem demandar doses maiores de manutenção.
Além disso, em pessoas com deficiência de vitamina D (hipovitaminoseD), doses de ataque, consideravelmente maiores que as doses de manutenção, podem ser recomendadas³.
Porém,é fundamental procurar um profissional de saúde antes de usar qualquer suplemento alimentar, para que ele avalie a necessidade da suplementação e oriente sobre a dosagem correta.
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Vitamina D tem contraindicação?
Como obter vitamina D
A vitamina D está presente em alguns alimentos, mas essas fontes são escassas e em quantidades insuficientes para suprir as necessidades diárias4.
Veja a tabelacom os alimentos fontes de vitamina D:
Com isso, nossa principal fonte de vitamina D é o sol, pois ela é sintetizada pela pele, por meio dos raios UVB solares³.
É importante expor-se ao sol de 10 a 15 minutos, todos os dias, com braços e pernas descobertos e protegendo partes mais sensíveis como o rosto4.
Porém, atualmente, o estilo de vida não favorece a exposição solar adequada para a produção de vitamina D, com cada vez mais atividades sendo feitas em ambientes fechados.
Além disso, fatores como o uso de protetor solar e condições climáticas podem influenciar a &ldquoqualidade&rdquo dos raios UVB para a produção de vitamina D pela pele5.
Com isso, o uso de suplementos alimentares tem se mostrado uma alternativa para obtermos a vitamina D que nosso corpo precisa.
Porém, reforçamos aimportância de consultar um médicopara orientar a suplementação. Além disso, também é fundamental optar por suplementos bem avaliados e marcas responsáveis.
AAddera, por exemplo, é a vitamina D número 1 do Brasil6, sendo a mais recomendada pelos médicos7no país.
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