27/04/2022

A importância da vitamina D para idosos é um tema que tem ganhado cada vez mais atenção, por sua relevância para um envelhecimento saudável.

Neste artigo, vamos falar sobre como a vitamina D é importante para os idosos, além de mostrar qual a melhor forma de se obter esse nutriente durante essa fase da vida.

Vamos lá?

Importância da vitamina D para idosos

A população mundial está envelhecendo. Hoje, estima-se que cerca de 700 milhões de pessoas no mundo são idosas ¹.

Este fato constitui-se em um desafio para a saúde mundial, já que as gradativas alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas causadas pelo envelhecimento aumentam a probabilidade do aparecimento de variados problemas de saúde ¹.

A vitamina D desempenha um relevante papel para uma experiência positiva de envelhecimento, já que participa de processos orgânicos fundamentais nesse estágio da vida ¹, tais como:

  • auxilia a absorção de cálcio pelo organismo, o que é fundamental para manutenção da massa mineral óssea e de ossos menos frágeis e suscetíveis a fraturas
  • ajuda o funcionamento do sistema muscular
  • auxilia o funcionamento do sistema imune.

Portanto, suprir corretamente esse nutriente é fundamental para um envelhecimento saudável.

Acontece que os idosos se constituem em um grupo de risco para deficiência de vitamina D por conta da menor capacidade de produção de vitamina D pela pele envelhecida e pode não ser tão fácil suprir as necessidades diárias desse nutriente apenas por fontes naturais ³, como veremos a seguir. Continue acompanhando!

Fontes de vitamina D para idosos

Agora que você já conhece a importância da vitamina D para idosos, vamos entender como as pessoas nessa fase da vida obtêm esse nutriente?

As fontes disponíveis de vitamina D são a exposição solar, alguns alimentos e, quando necessário, a suplementação.

Porém, nos idosos, cada uma dessas formas de se obter vitamina D vai apresentar alguns empecilhos advindos com a idade. Veja:

Exposição solar

A exposição solar constitui-se como a principal forma de obtenção de vitamina D. Nos países onde há boa radiação solar, a síntese cutânea é responsável por fornecer cerca de 90% da vitamina D necessária 4.

Porém, nos idosos, a produção de vitamina D na pele exposta ao sol é menor que nos jovens e adultos ¹. Aos 70 anos, produzimos 25% menos vitamina D do que aos 20 anos.

Além disso, o risco de doenças de pele relacionadas à exposição solar, principalmente o câncer de pele, traz maior dificuldade de manter a reserva de vitamina D, uma vez que a maior produção ocorre no período de exposição de 10h às 16h ¹.

Por isso, é muito comum a necessidade da suplementação em idosos.

Alimentação

As fontes alimentares de vitamina D são escassas, podendo suprir apenas cerca de 20% das necessidades diárias desse nutriente 4.

Nos idosos, obter as doses necessárias de vitamina D dos alimentos se torna ainda mais difícil, já que o envelhecimento prejudica a absorção e a utilização de nutrientes ¹.

Mas, claro, o consumo de alimentos ricos em vitamina D também é estimulado. Conheça alguns dos principais na tabela abaixo:

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<p>Fonte: Adaptado de Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia</p>


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Suplementação

A suplementação oral de vitamina D é geralmente recomendada à população idosa, sobretudo aqueles que precisam otimizar sua saúde óssea e muscular, como os que têm maior chance de quedas ou fraturas e também para os institucionalizados ou acamados 3.

A dose recomendada é de, pelo menos, 800 UI/dia podendo chegar até 2000U.I. ao dia.

Porém, reforçamos a importância de consultar um médico para orientar a suplementação adequada para cada paciente. Além disso, também é fundamental optar por suplementos bem avaliados e marcas responsáveis.

Addera, por exemplo, é a vitamina D número 1 do Brasil 6, sendo a mais recomendada pelos médicos no país 7.

[expand title=Referências consultadas] 1. Brazilian Journal of Health Review. A importância da vitamina D para saúde dos idosos. Disponível em https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/21507. Acesso em junho/2021 2. Série de Publicações ILSI Brasil. Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes: Vitamina D. Disponível em http://ilsibrasil.org/wp-content/uploads/sites/9/2018/10/Fasc%C3%ADculo-VITAMINA-D-final-ok-autora.pdf. Acesso em junho/2021 3. Arq Bras Endocrinol Metab. Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302014000500411. Acesso em junho/2021 4. Revista Brasileira de Análises Clínicas (RBAC). Deficiência de vitamina D (250H) e seu impacto na qualidade de vida: uma revisão de literatura. Disponível em http://www.rbac.org.br/artigos/deficiencia-de-vitamina-d-250h-e-seu-impacto-na-qualidade-de-vida-uma-revisao-de-literatura/. Acesso em junho/2021 5. Portal regional da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). &ldquoNOTA - Só os alimentos não podem repor a vitamina D&rdquo. Disponível em https://www.sbemsp.org.br/imprensa/releases/811-nota-so-os-alimentos-nao-podem-repor-a-vitamina-d. Acesso em junho/2021 6 - IQVIA PMB Dezembro/2020 7- Close-up Dezembro/ 2020. [/expand]

Brazilian Journal of Health Review. A importância da vitamina D para saúde dos idosos. Disponível em <a href="https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/21507" target="_blank" rel="noopener">&lt;https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/21507;</a>. Acesso em junho/2021;


Série de Publicações ILSI Brasil. Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes: Vitamina D. Disponível em <a href="http://ilsibrasil.org/wp-content/uploads/sites/9/2018/10/Fasc%C3%ADculo-VITAMINA-D-final-ok-autora.pdf" target="_blank" rel="noopener">&lt;http://ilsibrasil.org/wp-content/uploads/sites/9/2018/10/Fasc%C3%ADculo-VITAMINA-D-final-ok-autora.pdf;</a>. Acesso em junho/2021;


Arq Bras Endocrinol Metab. Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D. Disponível em <a href="https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302014000500411" target="_blank" rel="noopener">&lt;https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302014000500411;</a>. Acesso em junho/2021;


Revista Brasileira de Análises Clínicas (RBAC). Deficiência de vitamina D (250H) e seu impacto na qualidade de vida: uma revisão de literatura. Disponível em <a href="http://www.rbac.org.br/artigos/deficiencia-de-vitamina-d-250h-e-seu-impacto-na-qualidade-de-vida-uma-revisao-de-literatura/" target="_blank" rel="noopener">&lt;http://www.rbac.org.br/artigos/deficiencia-de-vitamina-d-250h-e-seu-impacto-na-qualidade-de-vida-uma-revisao-de-literatura/;</a>. Acesso em junho/2021;


Portal regional da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). “NOTA - Só os alimentos não podem repor a vitamina D”. Disponível em <a href="https://www.sbemsp.org.br/imprensa/releases/811-nota-so-os-alimentos-nao-podem-repor-a-vitamina-d" target="_blank" rel="noopener">&lt;https://www.sbemsp.org.br/imprensa/releases/811-nota-so-os-alimentos-nao-podem-repor-a-vitamina-d;</a>. Acesso em junho/2021;


IQVIA PMB Dezembro/2020;


Close-up Dezembro/ 2020.